sábado, 31 de janeiro de 2009

Sentimento íntimo do país



Intervenção de Roberto Schwarz - sobre o "sentimento íntimo do país" em Machado de Assis - no Simpósio "Caminhos Cruzados: Machado de Assis pela Crítica Mundial", dia 26 de agosto de 2008, após palestra de Abel Barros Baptista na mesa-redonda "Machado de Assis: nacional e universal".

Roberto Schwarz - Simpósio Machado de Assis


O vídeo da conferência de Roberto Schwarz no Simpósio "Caminhos Cruzados - Machado de Assis pela Crítica Mundial" (25 de agosto de 2008) [postado anteriormente em áudio] agora está disponível no site do Simpósio: Machado de Assis, local ou universal? (arquivo de vídeo [wmv] 80 MB).

Para Pensar o Brasil - Câmara Cascudo


Luís da Câmara Cascudo (1898-1986)
Contos tradicionais do Brasil (1946)
Literatura oral no Brasil (1952)
Dicionário do Folclore Brasileiro (1954)

Informações bibliográficas sobre Cascudo no site Modernos Descobrimentos do Brasil. Inclui vários textos sobre o folclorista.

Sobre Cascudo:
M.C. Carvalho - O maior colecionador de histórias do Brasil (Folha, 1998); em pdf.
Roberto Ventura - Lembranças da meninice (Folha, 1998); em pdf.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Para Pensar o Brasil - Mário de Andrade

Mário de Andrade (1893-1945)
Macunaíma, o herói sem nenhum caráter (1928)
Ensaio sobre a Música Brasileira (1928)
O Baile das Quatro Artes (1943)
Aspectos da Literatura Brasileira (1943)
Aspectos da Música Brasileira (1965)
Aspectos das Artes Plásticas no Brasil (1965)
O Turista Aprendiz (1972)

Mário de Andrade - Macunaíma, em pdf.
Mário de Andrade - Ensaio sobre a música brasileira ; também em pdf.

Informações bibliográficas sobre Mário no site Modernos Descobrimentos do Brasil.

Artigos sobre Mário:
  • Leandro Konder - Mário de Andrade (capítulo do livro Intelectuais Brasileiros e Marxismo).

Vídeo:
Mário de Andrade: reinventando o Basil
Documentário da série Mestres da Literatura (TV Escola)
Inclui trechos (infelizmente muito breves) de depoimento de José Antonio Pasta Jr.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Para Pensar o Brasil - Euclides da Cunha

Euclides da Cunha (1866-1909)
Os Sertões (1902)


Obras de Euclides da Cunha disponíveis no site da Fundação Biblioteca Nacional, incluindo Os Sertões (parte 1 e parte 2), em pdf.

Obras de Euclides no site do Senado Federal.

Site sobre Euclides, com biografia, bibliografias e outras informações: http://www.euclidesdacunha.org.br/ - traz transcrições dos artigos jornalísticos de 1897.

Artigos:
Antonio Candido - Euclides da Cunha sociólogo, em pdf. [4shared]
Roberto Ventura - Euclides da Cunha e a República (Estudos Avançados, 1996); também em pdf.
Roberto Ventura - Visões do deserto (História, Ciências, Saúde, 1998).
Francisco Foot Hardman - Brutalidade antiga: sobre história e ruína em Euclides (Estud. av., 1996); também em pdf.
Alfredo Bosi - A leitura de Os Sertões hoje; também em pdf.
Dossiê Canudos, Revista USP, n. 20.
R. Ventura - O remorso de Euclides (Folha, 1997); em pdf.
R. Ventura - A revisão de Canudos (Folha, 1997); em pdf.
Marco A. Villa - A aurora de Belo Monte (Folha, 1997); em pdf.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Indústria cultural hoje

Para pensar a indústria cultural hoje:

Marcos Dantas - Informação e trabalho no capitalismo contemporâneo (Lua Nova, n. 60, 2003); também em pdf.

Isleide Fontenelle - O mundo de Ronald McDonald: sobre a marca publicitária e a socialidade midiática (Educ. Pesqui., Jun 2002); também em pdf.

Isleide Fontenelle - Ilusões de modernidade: o fetiche da marca McDonald's no Brasil (Psicol. Soc., Ago 2006); também em pdf.

Prefácio de Paulo Arantes ao livro O Nome da Marca, de Isleide Fontenelle - O nome do sujeito (Folha, 2002); pdf.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Paulo Emílio

Transcrição de debate com Nelson Pereira dos Santos, sobre Vidas Secas - com participação de Paulo Emílio Salles Gomes.

Artigos sobre Paulo Emílio:

Ismail Xavier - Paulo Emilio e o estudo do Cinema (Estudos Avançados, 1994); também em pdf.

João Carlos Soares Zuin. Empenho político e cultural em Paulo Emílio Salles Gomes: 1935-1945 (Rev. Sociol. Polit. 2001); também em pdf.

João Carlos Soares Zuin. Paulo Emílio Sales Gomes e Paris: política e cinema como duas vocações (Novos Rumos, 2002)

O subversivo que inventou a crítica cinematográfica (Pesquisa Fapesp, 2007).

domingo, 25 de janeiro de 2009

Sobre a barbárie


Debate com Iná Camargo Costa sobre a barbárie no Espaço Pyndorama sede da cia. Antropofágica pela Roda do Fomento (dezembro de 2008).

sábado, 24 de janeiro de 2009

Anti-capitalismo na Alemanha pós-68 - a "segunda geração"


Resenha de Mario Maestri sobre Disoccupate la strada dei sogni de Alois Prinz, uma biografia de Ulrike Meinhof, publicada em 2003: Alemanha, 1968 (Versão pdf).
Mario Maestri nasceu em Porto Alegre e cursou História na UFRS. Foi preso em 1968 e exilou-se no Chile em 1971. Em 1976 mudou-se para a Bélgica, onde escreveu sua tese de mestrado sobre a África pré-colonial. No doutorado, continuou sua linha de pesquisa, estudando a escravidão no Rio Grande do Sul.

Esquecimento e memória


Palestra de Luiz Felipe de Alencastro no ciclo O Esquecimento da Política (2006): Esquecimento e memória (arquivo de áudio, 36,9 MB).

Blog de Alencastro: Seqüências Parisienses.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Para Pensar o Brasil - Celso Furtado


Celso Furtado (1920-2004)
Formação Econômica do Brasil (1959)


Textos e entrevistas no Centro Celso Furtado, que traz também artigos sobre o economista.

Celso Furtado - Formação Econômica do Brasil; em pdf.

"Os grandes homens são raros. Celso Furtado é certamente um deles, porque pôs a sua inteligência a serviço de problemas essenciais do país, com realizações marcadas pelo realismo dos procedimentos e a radicalidade dos objetivos, como foi o caso da Sudene. Essas realizações e mais os seus escritos configuram um tipo de intelectual empenhado em medidas e atos que favoreçam a justiça social. Expressiva neste sentido foi, por exemplo, a declaração de que o movimento dos sem-terra era o mais importante do Brasil no século 20. Neste caso, ele sentiu bem, na linha das suas aspirações, que faltava a atuação decidida do trabalhador rural a fim de completar o amadurecimento político da população, sem o qual as soluções tendem a emanar de cima. É preciso ressaltar a serenidade com que esse pensador eminente praticava suas idéias, sem prejuízo da inflexível firmeza." (Antonio Candido, Folha, 21/11/2004)

Sobre Celso Furtado:

Livro
M. da Conceição Tavares (org.). Celso Furtado e o Brasil; em pdf.

Artigos
Francisco de Oliveira - Lucidez incansável (Folha, 2002); em pdf.
Bernardo Ricupero - Celso Furtado e o pensamento social brasileiro (Estudos Avançados, 2005); também em pdf.
Gildo Marçal Brandão - O peregrino da ordem do desenvolvimento (site Gramsci e o Brasil).

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

A terceira geração - anti-capitalismo na Alemanha Federal pós-68




Não tem a menor importância saber, por exemplo, se de fato houve algum dia um executivo que montou células terroristas para melhor vender seus computadores [...] Basta-me dizer que os rebeldes da Irlanda do Norte dão à Inglaterra um bom pretexto para que ela não largue a presa [...] Qual o efeito do que aconteceu entre nós nesses dez últimos anos? Foram promulgadas leis de que, de qualquer forma, eles (os políticos) gostariam de dispor. O que estou dizendo é que, quando o chanceler federal agradece aos juristas o fato de não terem investigado a constitucionalidade do caso de Mogadiscio, acho a coisa tão sensacional, tão supimpa, fico tão feliz, pois afinal ele disse exatamente o que penso.

Citação de uma entrevista de Fassbinder, extraída do livro Rainer Werner Fassbiender - a anarquia da fantasia. p.128.

Abaixo, link para o filme Die dritte Generation [A terceira geração] (1979) de Rainer Werner Fassbinder, que começa com uma epigrafe cuja tradução é mais ou menos a seguinte: "Jogo de salão ou comédia dividida em seis partes cheias de emoções, tensão e lógica, crueldade e loucura, como os contos de fadas que se conta para as crianças afim de ajudá-las a suportar a vida e morrer". Legendas em inglês.

http://thepiratebay.org/torrent/3750503/Die.Dritte.Generation.Rainer.Werner.Fassbinder.1979
Para baixar o filme é preciso ter instalado algum dos programas que trabalham com o formato torrent (BitTorrent ou uTorrent).

Para Pensar o Brasil - Manuel Bonfim


Manuel Bonfim (1886-1932)
A América Latina: males de origem (1905)

Manuel Bonfim - América Latina: males de origem (trecho).

Artigos sobre Bonfim (Achegas, n. 31, 2006):
Aluizio Alves Filho - Colóquio Manoel Bonfim: apresentação
André Botelho - Manoel Bomfim e o legado autocrático do estado brasileiro: apontamentos para uma agenda de pesquisa
Rebeca Contijo - Manoel Bomfim (1868-1932) e a escrita da história do Brasil
Ronaldo Conde Aguiar - Sobre a presença de Manoel Bomfim no pensamento social brasileiro, no centenário de A América Latina Males de Origem

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Teoria Crítica

Livro (em inglês): Vários autores - The Cambridge Companion to Critical Theory, em pdf. Inclui ensaios de J. Whitebook e J.M. Bernstein, entre outros.

Ensaios de Douglas Kellner em seu website (em inglês), com alguns textos sobre Teoria Crítica.

Artigos vários:
Ricardo Musse - Conceitos (Folha, 2003).
Marcos Nobre - Objeções marxistas? Adorno e Benjamin na "encruzilhada de magia e positivismo" dos anos 30 (Cadernos de Filosofia Alemã, 1997).
Marcos Nobre - Desordem do mundo (Folha, 1999).
Marcos Nobre - O veneno para o antídoto (Folha, 2003).
Marcos Nobre - Indústria cultural (Folha, 2008).
Jorge de Almeida - O paradigma de Adorno [resenha do livro de Marcos Nobre] (Folha, 1999).
Leandro Konder - Benjamin e o marxismo (Alea, 2003); também em pdf.
Lenadro Konder - Marcuse, revolucionário (Physis, 1998); em pdf.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Adorno - Teoria Estética


Livro (em português): Theodor W. Adorno - Teoria Estética (em pdf).

Ensaio (em inglês): Theodor W. Adorno - Music, Language, and Composition (em pdf).

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

sábado, 17 de janeiro de 2009

A Batalha de Argel


Um dos mais impressionantes filmes políticos já feitos: La battaglia di Algeri [A Batalha de Argel] (1966), de Gillo Pontecorvo, aqui [torrent, 1.84 GB]. Com legendas em inglês. Rip do dvd triplo da coleção Criterion, que traz 2 dvds com extras que não foram incluídos nos extras da (boa) edição brasileira (dvd duplo).

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Fanon - Os condenados da terra


Livro de Frantz Fanon - Los condenados de la tierra (1961) [em espanhol], em pdf.

Capítulos de The Wretched of the Earth (em inglês) e Prefácio de Sartre (em inglês).

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Sartre - Questão de método


Texto de Sartre: Search for Method, em inglês: parte 1 e parte 2.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Dialética do sionismo

Maurício Tragtenberg


"O caráter colonial da implantação do sionismo na Palestina reside no fato de que o sionismo não desejava as riquezas do país, mas sim a substituição da mão-de-obra árabe pela judaica na Palestina. A compra de terras pela organização sionista dos latifundiários árabes, levou o “felah” à exclusão do processo produtivo. Quanto mais aumenta a compra sionista de terras, mais aumenta o número de camponeses árabes sem terra. É a colonização sionista que cria reativamente o nacionalismo árabe. Os camponeses árabes diaristas, despojados de suas terras, são base do problema palestino. Inimigo da assimilação judia, o sionismo crê que possa assimilar os árabes a seu projeto." (in: "Dialética do Sionismo", 1982)


Abaixo, link para o ensaio, na íntegra (mal transcrito).


Abaixo, link para um texto de Antonio Ozaí da Silva comentando a obra do autor.





Pierre Macherey

Textos vários de Pierre Macherey, em francês, incluindo o livro Pour une théorie de la production littéraire (1966), na íntegra.

Infelizmente não disponibiliza o ensaio escrito em co-autoria com Étienne Balibar, "Sur la littérature comme forme idéologique" (Littérature, n° 13, février 1974, p. 29-48).

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Louis Althusser


Livros de Louis Althusser em inglês:

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

domingo, 11 de janeiro de 2009

Para Pensar o Brasil - Raimundo Faoro


Raimundo Faoro (1925-2003)
Os Donos do Poder: formação do patronato político brasileiro (1958 / 2ª ed., ampliada, 1975)
Machado de Assis: A Pirâmide e o Trapézio (1974)

Raymundo Faoro - Os Donos do Poder, em pdf.

"Raymundo Faoro deixou pelo menos duas obras que fazem dele um dos intelectuais mais importantes do Brasil no século 20. "Os Donos do Poder" é uma análise admirável do funcionalismo como fator decisivo não apenas na organização política e social do país, mas da própria unidade nacional. "Machado de Assis: A Pirâmide e o Trapézio" é um livro que a meu ver não teve o devido reconhecimento, embora seja um notável estudo que mostra o entrosamento da sociedade e do texto na obra do maior escritor brasileiro. Além disso, Faoro foi um grande liberal no sentido mais forte da palavra, capaz de uma visão radical da sociedade como base das condutas realmente progressistas". (Antonio Candido, Folha, 16/05/2003)

"Ele abriu uma perspectiva do passado brasileiro que não tinha sido nada explorada pelas análises anteriores. Sobretudo ele abriu um caminho oposto ao que Gilberto Freyre havia aberto no "Casa Grande & Senzala". Gilberto deu a ênfase na ação da família patriarcal na colonização do Brasil, enquanto que ele se colocou na posição oposta. Ele foi um "estatizante", no sentido de ver a importância do Estado na formação do Brasil, de modo que essas duas perspectivas sempre foram consideradas antinômicas. Uma com a ênfase no privado e a outra, no público. "Os Donos do Poder" é um dos quatro ou cinco livros essenciais para se entender o conjunto da história brasileira. É uma crítica do Estado brasileiro desde o começo da colonização. Nesse sentido, você pode dizer que é uma crítica liberal, no sentido de que não é a favor do Estado, mostrando como ele tutelou a sociedade ao longo desse período. É liberal, mas não liberalóide, não é apegada a uma versão idílica do liberalismo". (Evaldo Cabral de Mello, Folha, 16/05/2003)

Entrevista de Faoro a Marcelo Coelho (Folha, 2000).

Depoimento de Faoro sobre Sérgio Buarque: Mestre Sérgio (Folha, 2002).

Artigo de Gabriel Cohn sobre Faoro (Folha, 2003).

M. A. Azevedo Abreu - Quando o mais é menos (Perspectivas, 2006).

Leopoldo Waizbort - O enigma de Machado (Folha, 2002), sobre A Pirâmide e o Trapézio.

sábado, 10 de janeiro de 2009

Para Pensar o Brasil - Paulo Prado

José Lins do Rego, Otávio Tarquínio de Souza, Paulo Prado, José Américo de Almeida e Gilberto Freyre, em 1938.

Paulo Prado (1869-1943)
Retrato do Brasil: ensaio sobre a tristeza brasileira (1928)


Paulo Prado - Retrato do Brasil ; também em pdf.

Artigo:
Eliana de Freitas Dutra - O não ser e o ser outro: Paulo Prado e seu Retrato do Brasil (Estudos Históricos, n. 26, 2000).

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Para Pensar o Brasil - Joaquim Nabuco

Joaquim Nabuco (1849-1910)
O Abolicionismo (escrito em 1883)
Um Estadista do Império: Nabuco de Araújo (1897-1899)


Textos de Nabuco na Biblioteca Digital da Fundação Joaquim Nabuco.

Textos de Nabuco no site do Senado Federal, incluindo edição de O Abolicionismo (em pdf).

Livro: Vamireh Chacon - Joaquim Nabuco: revolucionário conservador, sua filosofia política (Senado Federal, 2000); em pdf.

Artigos sobre Nabuco:

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Antonio Candido


Ensaio de Antonio Candido sobre Mário de Andrade - O poeta itinerante (Revista USP, n. 4, 1989/1990); em pdf.

Breve texto de Roberto Schwarz: Antonio Candido, um verbete (Revista USP, n. 17, 1993); em pdf.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Lukács sobre cinema


Entrevista de György Lukács sobre cinema (em espanhol): El cine como lenguaje crítico (1971); em pdf.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Romance Histórico

Textos sobre o romance histórico:

György Lukács - A forma clássica do romance histórico [em espanhol] (capítulo 1 do livro O Romance Histórico).
Trechos do livro em inglês (google books).

Fredric Jameson - O romance histórico ainda é possível? (Novos Estudos, n.77, Março 2007); também em pdf.

Perry Anderson - Trajetos de uma Forma Literária (Novos Estudos, n.77, Março 2007); também em pdf.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Escola de Frankfurt

Horkheimer e Adorno


Ensaio de Göran Therborn: A Escola de Frankfurt - parte I (Novos Rumos, n. 39, 2003); A Escola de Frankfurt - parte II (Novos Rumos, n. 40, 2003).

Livro clássico de Martin Jay - A imaginação dialética [em espanhol], em pdf.

domingo, 4 de janeiro de 2009

Kuhle Wampe - completo


Kuhle Wampe oder: Wem gehört die Welt? (1932), filme de Slatan Dudow e Bertolt Brecht, na íntegra. Recomenda-se baixar o arquivo MPEG1, de 717 MB.
(Fonte: Internet Archive)
Legendas em inglês: www.opensubtitles.org/pt/subtitles/3293857/kuhle-wampe-oder-wem-gehort-die-welt-en
O filme tem música de Hanns Eisler.

Dirigido por um búlgaro que estudou a montagem de Eisentein, baseado em roteiro original co-escrito por Bertolt Brecht e com música de Hanns Eisler, Kuhle Wampe foi o primeiro - e o último - filme alemão do período a expressar um ponto de vista abertamente comunista. Milhares de esquerdistas anti-Hitler se ofereceram como extras para as cenas de multidão. O filme conta a história de uma família berlinense de desempregados que, em vez de voltar-se para o fascismo, encontra conforto ao unir-se a outros cidadãos sem trabalho na periferia da cidade e encontra esperança participando de um festival de esportes patrocinado por sindicalistas radiciais. O filme foi banido instantaneamente pelo governo por insultar o Reich e a religião e pelas cenas de nudez. É uma pena que Kuhle Wampe tenha se tornado apenas uma nota de rodapé na história do cinema, pois em nenhum outro filme a teoria estética e política de Brecht foi tão bem dramatizada e iluminada. (Harvard Film Archive)

  • Roteiro de Kuhle Wampe, por Bertolt Brecht e Ernst Ottwald (em inglês).

Dois textos de Brecht em que fala sobre Kuhle Wampe:
(Fonte: E.J.Campfield)

Artigos sobre o filme:
Gal Kirn - Kuhle Wampe: Politics of Montage, De-montage of Politics? (Film-Philosophy, Volume 11, No. 1, 2007); em pdf.
(Fonte: Film-Philosophy)
A. F. Ramos - Bertolt Brecht e o cinema alemão dos anos 1920 (Fênix: revista de História e Estudos Culturais, vol.3, n.3, 2006); em pdf.
(Fonte: Fênix)

Marx, Lukács, Goldmann

Alguns artigos de Celso Frederico:
A arte em Marx: um estudo sobre Os manuscritos econômico-filosóficos (Novos Rumos, n. 42, 2005), em pdf.
Cotidiano e arte em Lukács (Estudos avançados, vol.14, no.40, 2000); também em pdf.
A sociologia da literatura de Lucien Goldmann (Estudos avançados, vol.19, no.54, 2005); também em pdf.

Marx


Vale a pena reler o texto clássico de Marx: Introdução à Crítica da Filosofia do Direito de Hegel (1844) - no site marxists.org, em português ou em inglês.

Livro introdutório de Terry Eagleton - Marx (Col. Great Philosophers); pdf em inglês.

sábado, 3 de janeiro de 2009

Poema de Roberto Schwarz

O que é o que é?

Muito progresso
pouco preconceito de raça
colossal exploração de classe

(Roberto Schwarz, Corações Veteranos, 1974.)

Para pensar o Brasil - Caio Prado Júnior

Caio Prado Júnior (1907-1990)
Evolução Política do Brasil (1933)
Formação do Brasil Contemporâneo: Colônia (1942)
A Revolução Brasileira (1966)

Artigos sobre Caio Prado Júnior:

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Para Pensar o Brasil - Sérgio Buarque de Holanda

Sérgio Buarque de Holanda (1902-1982)
Raízes do Brasil (1936 / 2ª ed. revista e ampliada, 1948)
Visão do Paraíso: os motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil (1959)
Do Império à República (1972) [História Geral da Civilização Brasileira, Tomo II, vol. 5]


Site da Unicamp : Sérgio Buarque de Holanda: 100 anos, com informações biográficas e alguns estudos sobre o historiador.

Artigos de Sérgio Buarque, publicados na Folha da Manhã nos anos 1950 (site Almanaque).

Artigo de Antonio Candido sobre SBH: Lembrança de Sérgio (Folha, 2004), em pdf.

Mais artigos sobre Sérgio Buarque:

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Para Pensar o Brasil - Gilberto Freyre

Gilberto Freyre (1900-1987)
Casa-Grande & Senzala: formação da família brasileira sob o regime de economia patriarcal (1933)
Sobrados e Mucambos: decadência do patriarcado rural e desenvolvimento urbano (1936)

A Fundação Gilberto Freyre disponibiliza, em sua Biblioteca Digital, uma quantidade apreciável de textos de Gilberto Freyre, incluindo artigos e opúsculos (completos) e prefácios a seus livros. Traz também estudos sobre Freyre.

Artigos sobre Freyre:

Ricardo Benzaquen de Araújo - Raios e Trovões: Antinomia e Modernidade na Obra de Gilberto Freyre (ciberkiosk)

David Lehmann - Gilberto Freyre: a reavaliação prossegue (Horiz. antropol., vol. 14, no. 29, 2008); também em pdf.

Para Pensar o Brasil - Bibliografias

Em 2000 a Folha publicou um "Guia de Leitura da História Brasileira", com listas de obras fundamentais para entender a História do país. O Guia divide-se em três partes (Colônia, Império, República) e traz indicações bibliográficas feitas por sete historiadores, entre os quais Boris Fausto, Evaldo Cabral de Mello e Laura de Mello e Souza. Um arquivo pdf do Guia encontra-se aqui.
(Para baixar o arquivo, clique no botão "Download Now" na página do 4shared, espere o link aparecer e clique no link do arquivo.)

***

Encontra-se no site do Senado Federal a republicação do Manual Bibliográfico de Estudos Brasileiros, organizado por William Berrien e Rubem Borba de Moraes, em pdf: vol. 1 e vol. 2. Originalmente publicado em 1949, o Manual traz ensaios bibliográficos sobre vários assuntos brasileiros, redigidos por Mário de Andrade (Folclore), Sérgio Buarque de Holanda (Período Colonial), Caio Prado Júnior (Segundo Reinado), Astrojildo Pereira (Pensadores, críticos e ensaístas) entre outros.

***

Atualmente, uma obra de consulta útil é a organizada por Lourenço Dantas Mota, Introdução ao Brasil: um banquete no trópico, em dois volumes (Editora Senac, 1999, 2001), contendo resenhas de obras clássicas de interpretação do Brasil. Abaixo, a lista das obras e dos autores das resenhas:

Volume 1:
1. Sermões (Padre Antônio Vieira), por João Adolfo Hansen;
2. Cultura e opulência do Brasil (André João Antonil), por Janice Theodoro da Silva;
3. Projetos para o Brasil (José Bonifácio), por Carlos Guilherme Mota;
4. Autobiografia (Visconde de Mauá), por Jorge Caldeira;
5. Um estadista do Império (Joaquim Nabuco), por Luiz Felipe de Alencastro;
6. A ilusão americana (Eduardo Prado), por Lúcia Lippi Oliveira;
7. Os sertões (Euclides da Cunha), por Walnice Nogueira Galvão;
8. Capítulos de história colonial (Capistrano de Abreu), por Ronaldo Vainfas;
9. Retrato do Brasil (Paulo Prado), por Marco Aurélio Nogueira;
10. Casa-Grande & senzala (Gilberto Freyre), por Elide Rugai bastos;
11. Raízes do Brasil (Sérgio Buarque de Holanda), por Basílio Sallum Jr.;
12. Formação do Brasil Contemporâneo (Caio Prado Júnior), por José Roberto do Amaral Lapa;
13. Coronelismo, enxada e voto (Vítor Nunes Leal), por Bolívar Lamounier;
14. Instituições políticas brasileiras (Oliveira Viana), por Maria Hermínia Tavares de Almeida;
15. Formação econômica do Brasil (Celso Furtado), por Francisco de oliveira;
16. Os donos do poder (Raymundo Faoro), por Laura de Mello e Souza;
17. Formação da literatura brasileira (Antonio Candido), por Benjamin Abdala Junior;
18. Conciliação e reforma no Brasil (José Honório Rodrigues), por Alberto da Costa e Silva;
19. A revolução burguesa no Brasil (Florestan Fernandes), por Gabriel Cohn).

Volume 2:
1. Visão do paraíso (Sérgio Buarque de Holanda), por Ronaldo Vainfas;
2. História da Companhia de Jesus (Padre Serafim Leite), por João Adolfo Hansen;
3. História geral do Brasil (Francisco Adolfo de Varnhagen), por Lucia Maria Paschoal Guimarães;
4. História geral das bandeiras paulistas (Afonso D’Escrangnolle Taunay), por Wilma Peres Costa;
5. Vida e morte do bandeirante (Alcântara Machado), por Laura de Mello e Souza;
6. D. João VI no Brasil (Oliveira Lima), por Guilherme Pereira das Neves;
7. O abolicionismo (Joaquim Nabuco), por Marco Aurélio Nogueira;
8. História da literatura brasileira (Sílvio Romero), por Benjamin Abdala Junior;
9. Minha Formação (Joaquim Nabuco), por Maria Alice de Rezende Carvalho;
10. América Latina: males de origem (Manuel Bonfim), por Roberto Ventura;
11. A organização nacional (Alberto Torres), por Rolf Kuntz;
12. História da literatura brasileira (José Veríssimo), por João Alexandre Barbosa;
13. Populações meridionais do Brasil (Oliveira Viana), por Gildo Marçal Brandão;
14. Sobrados e mucambos (Gilberto Freyre), por Basílio Sallum Jr.;
15. Ordem e progresso (Gilberto Freyre), por Elide Rugai Bastos;
16. A integração do negro na sociedade de classes (Florestan Fernandes), por Gabriel Cohn;
17. Os índios e a civilização (Darcy Ribeiro), por João Pacheco de Oliveira.